No dia 25 de maio de 2023, o ator e diretor Tom Hanks fez o discurso para os formandos da Universidade de Harvard.

Uma mensagem carregada de bom humor, resgatando os Super Heróis e comparando os recém-formados profissionais, a heróis que saem para enfrentar os grandes vilões do mundo.

Falou sobre a sua própria profissão e daqueles que ali se formavam, arrancando gargalhadas tanto de mestres como de professores. Em dado momento, falou a palavra Veritas (Verdade) que está estampada no brasão dessa conceituada universidade.

Nesse momento, começou a falar seriamente, mostrando as realidades do mundo a ser enfrentado por esses jovens. Tomo a liberdade de traduzir pequenos trechos, que me causaram grande impacto (itálicos adicionados):

“Veritas. A linguagem de se dizer a verdade. É na busca da visão pela verdade que esperamos que vocês, membros recém-incorporados da Liga da Justiça dos Vingadores, venham em socorro.

Pois a verdade para alguns não é mais empírica. Não é mais baseada em dados, nem no bom senso, nem mesmo na decência comum.

Dizer a verdade não é mais a referência do serviço público. Não é mais o bálsamo para nossos medos ou o guia para nossas ações.

A verdade se alimenta de altos padrões, tão evasiva quanto a serenidade, mas tão certa quanto a Estrela do Norte e o Cruzeiro do Sul.

A verdade é extraída nas interseções de nossos comportamentos escolhidos e nossos hábitos fixos em nossos limites pessoais.

A verdade tem sinônimos como honestidade, honra, transparência.

No entanto, a prática comum de muitos é jogar rápido e solto com essas mesmas palavras, criar inimigos, reivindicar a vitimização, elevar o medíocre ao mérito e tornar nublada uma visão que na verdade é cristalina.”

Não tenho nada a acrescentar a essas palavras e aos conselhos que Hanks deixou. Não foi um discurso para meio termo: ou se está do lado dos que se orgulham em ouvi-lo, ou dos que se escondem no silêncio ensurdecedor da vergonha.

Gostaria de me sentir como um jovem naquele grupo, em uma das mais famosas universidades do mundo, ouvindo alguém igualmente famoso no mundo inteiro. Saber que há esperança e que posso fazer a diferença.

Nesse momento, somos todos formandos.

Obrigado Tom Hanks!