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Por que os gênios bilionários gostam tanto de ler?

Bill Gates tem o hábito de sempre recomendar livros interessantes. Em dezembro de 2022, publicou uma lista de seus livros preferidos:

“Um estranho em uma terra estranha”, de Robert Heinlein, uma obra de ficção científica lido em sua juventude, “Surrender: 40 músicas, uma história, de Bono Vox”, biobrafia de Bono do U2, “O jogo interior do tênis”, de W. Timothy Gallwey, uma publicação de 1974, “Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin, uma excelente biografia de Abraham Lincoln e “O sonho de Mendeleiev”, de Paul Strathen, que conta a história do cientista russo que organizou os elementos químicos que deu origem à Tabela Periódica.

O interessante é que não vemos nenhum livro de negócios ou campo de atuação profissional de Gates.

Na biografia de Elon Musk, escrita por Walter Isaacson, relata um período em que Musk estava instalado em acomodações bem precárias em uma vila perto da construção da base de foguetes da Space X. Na mesinha de centro estavam o volume 3 da “Segunda Guerra Mundial”, de Winston Churchill, “Our Dump Century”, do The Onion, e a série “Fundação” de Isaac Asimov.

Anos mais tarde, sua segunda esposa, Claire Boucher, conhecida como Grimes, afirmou que antes de dormir...” Elon e eu passávamos por muitos assuntos, como Grécia Antiga, Napoleão e as estratégias militares de Primeira Guerra Mundial”.

Essas situações me fazem lembrar de uma frase de meu professor do MBA, Dr. Ritchie, que já citei anteriormente. Ensinava Comportamento Organizacional e sempre dizia: “Pobre do executivo que tem um livro de negócios em sua cabeceira”.

Não é preciso sermos gênios como Gates e Musk para “devorar” livros, apesar das agendas extremamente carregadas. A leitura constante desenvolve muitas outras competências, que sequer imaginamos.

O grande desafio de hoje é conseguir com que as novas gerações leiam. Isso nada tem a ver com tecnologia, principalmente dados os exemplos acima, mas de se descobrir a satisfação da leitura. Esse é um grande legado a ser passado para a geração seguinte, pois aqueles com esse hábito, geralmente são autodidatas.

Embora haja muitas outras variáveis envolvidas, fica a pergunta final: Gates e Musk são gênios e por isso leem muito, ou se tornaram gênios por lerem muito?

Para reflexão...

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