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Três Irmãs - as mulheres que definiram a China Moderna

Li o primeiro livro – Cisnes Selvagens – da autora chinesa radicada nos Estados Unidos, Jung Chang, há cerca de duas décadas. Um grande clássico, que ainda recomendo, pois é uma maravilhosa narrativa familiar de várias gerações.

Quando vi o lançamento desse novo livro da mesma autora em 2021, não hesitei em comprá-lo, o que me levou a descobrir uma jornada impressionante.

Chang descreve a biografia de três irmãs, filhas de pais cristãos, nascidas em Xangai, sendo que o pai foi educado no Havaí, as quais se tornaram as mulheres mais influentes da China do século 20, que veio moldar o país que é hoje.

Ei-Ling, casou-se com H.H. Kung e graças às conexões da esposa se tornou primeiro-ministro e ministro das finanças por vários anos.

Ching-Ling casou-se com Sem Yat-sen, o pioneiro da revolução republicana, conhecido como o “Pai da República Chinesa”. Já viúva, uniu-se aos comunistas, com crenças antagônicas às irmãs e em 1949, tornou-se vice-presidente do governo formado por Mao Tse-tung.

May- Ling, casou-se com Chiang Kay-shek, que viria a ser mais tarde o grande opositor de Mao Tse-tung, que acabou refugiando-se em Taiwan, formando o país que é hoje o pivô dos desentendimentos entre a China e os Estados Unidos.

Chang, Jung. Três irmãs (p. 10). Companhia das Letras. Edição do Kindle.

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