O grande desafio por trás da Inteligência Artificial
Deparei-me com o título de um artigo da Harvard Business Review que dizia: “A Inteligência Artificial não substituirá seres humanos, mas quem conhece Inteligência a Artificial substituirá que não conhece a Inteligência Artificial”.
Essa frase trouxe um insight tão forte, que eu não quis perder o efeito e as reflexões que me impactaram e decidi lê-lo só depois de publicar este post.
Reflexões
De tempos em tempos o mundo é impactado por tecnologias disruptivas que abrem novos horizontes. Já foi dito que o mundo nunca mais seria o mesmo depois da bomba atômica. Mais tarde, a mesma frase foi dita quando o Homem pisou na Lua, com a chegada do PC, do microchip, da Internet, do e-commerce, da realidade virtual, entre muitas outras.
Agora chegou o momento da Inteligência Artificial. Cada novo passo traz efeitos mais profundos, dado o acúmulo do conhecimento da tecnologia, que se expande a cada passo.
A pergunta é: como isso nos afeta, os indivíduos, o microrganismo que recebe todo esse efeito, falando especificamente de nosso mundo profissional?
Como nos afeta?
Tudo se afunila à capacidade de nos atualizarmos, principalmente a uma velocidade que possa ser superior àqueles que nos cercam. Essa atualização (pelo menos por enquanto), tem a sua raiz no mais simples dos atos: o de ler.
Das duas ou três gerações com mais idade hoje no mercado de trabalho, provavelmente uma parte considerável não tem o hábito da leitura. Pelo menos, não despertou desde jovem, a “paixão” por bons livros.
Há uma capacidade infinita de pesquisa para se encontrar as respostas necessárias, o que é diferente de um espírito curioso, pesquisador, inquieto. Com a geração jovem, que ainda não entrou no mercado de trabalho, a situação é ainda pior. Assistimos a um português monossílabo das redes sociais, a qual se torna a fonte de toda a informação.
Autodidatas
O grande desafio dos pais de hoje, nesse acúmulo de recursos e informações, é o de tornar seus filhos autodidatas. Uma tarefa dificílima. Quanto aos profissionais, quando ouço a frase “não sou muito dado a leitura”, para mim é o mesmo que dizer ao nosso corpo humano “não sou muito dado a me alimentar e tomar água”.
O desafio com a Inteligência Artificial é tão antigo que Heráclito, filósofo grego já dizia: “Não existe nada permanente, exceto a mudança.”