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O futuro do "Etarismo"

Em uma edição recente, o periódico inglês “The Economist”, traz um artigo com um título bem chamativo: “Você não deve nunca se aposentar”.

O artigo mostra que a vida de aposentado, não é hoje tão atrativa com os seus hobbies, viagens, passatempos e netos. A falta do movimento do dia a dia ainda traz forte nostalgia, junto com o desejo de se estar em atividade por mais tempo.

Há outros aspectos: aumentam os casos em que as pessoas não estão financeiramente preparadas no momento da aposentadoria. Além disso, o aumento da expectativa de vida alonga-se com o progresso da medicina.

Um estudo feito em um significativo número de países, mostra que em 1970, os homens, em média, aposentavam-se aos 66 anos e podiam esperar viver por mais 12 anos. Em 2020 aposentaram-se aos 64 anos, com  20 anos de expectativa de vida pela frente.

Somamos todos esses dados à realidade do Brasil, em que a taxa de fecundidade por mulher era de 6,3 filhos em 1960, caindo para 1,62 filhos por mulher em 2023. A conclusão é que há um enorme contingente de trabalho com idade madura em nosso país.

Por mais que se fale em “etarismo” refletindo uma discriminação que muitos enfrentam, é necessário reconhecer o vulto dessa realidade presente no mercado de trabalho.

O simples fato de envelhecer, não significa necessariamente que a pessoa tem mais experiência do que os mais jovens. Inúmeras vezes chamam de discriminação, o fato dela própria não estar devidamente preparada.

Fica aqui um pensamento provocativo do “guru” Peter Drucker, para todas as idades:

“O propósito do trabalho de traçar o futuro não é decidir o que deverá ser feito amanhã, mas o que deve ser feito hoje para que haja um amanhã.”

Claro, vou revisar o texto para corrigir erros de grafia, concordância, pontuação e palavras repetidas. Mantendo a formatação original:

O futuro do “Etarismo”

Em uma edição recente, o periódico inglês The Economist traz um artigo com um título bem chamativo: “Você não deve nunca se aposentar”. O autor mostra que a vida de aposentado, não é hoje tão atrativa com os seus hobbies, viagens, passatempos e netos. A falta do movimento do dia a dia ainda traz forte nostalgia, junto com o desejo de estar em atividade por mais tempo.

Há outros aspectos: aumentam os casos em que as pessoas não estão financeiramente preparadas no momento da aposentadoria. Além disso, o aumento da expectativa de vida alonga-se com o progresso da medicina.

A matéria cita o estudo realizado em um significativo número de países, mostrando que em 1970, os homens, em média, aposentavam-se aos 66 anos e podiam esperar viver por mais 12 anos. Em 2020 aposentaram-se aos 64 anos, com 20 anos de expectativa de vida pela frente.

Somamos todos esses dados à realidade do Brasil, em que a taxa de fecundidade por mulher era de 6,3 filhos em 1960, caindo para 1,62 filhos por mulher em 2023. A conclusão é que há um enorme contingente de trabalho com idade madura em nosso país.

Por mais que se fale em “etarismo”, a simples matemática mostra que essa realidade não tem volta, e em breve não será possível se ocupar todas as posições apenas com novas gerações. Com um humor ácido, um dos autores dos artigos afirma: “Nesta geração, os gritos dos bebês foram substituídos pelo barulho das bengalas”.

Isso não quer dizer, que apenas a idade traz uma experiência superior. É necessário sempre estar à altura das competências necessárias, somadas à uma intensa atualização. Com isso, o chamado “etarismo” de hoje, tende a desparecer.

Fica aqui um pensamento provocativo do “guru” Peter Drucker, para todas as idades: “O propósito do trabalho de traçar o futuro não é decidir o que deverá ser feito amanhã, mas o que deve ser feito hoje para que haja um amanhã.”

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