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A Ilha dos Daltônicos

Oliver Sacks foi um homem com uma cultura muito vasta. Neurologista, por formação, explorou outros campos como a botânica, na busca de espécies raras de plantas, a antropologia, e foi um renomado escritor.

Na própria medicina, foi um incansável pesquisador de doenças raras e, nesse misto de pesquisas de tantas áreas, viajou intensamente por todo o mundo. Como escritor, teve muitas obras publicadas, sendo que duas delas se tornaram filmes, como o caso de “Tempo de Despertar”, estrelado por Robert De Niro e Robin Williams.

Esse livro atraiu-me mais pelo nome do que por qualquer outra coisa, mas meu horizonte expandiu-se rapidamente.

Sacks era apaixonado pelas inúmeras ilhotas do Pacífico, para onde já fizera muitas viagens. No livro “A Ilha dos Daltônicos”, ele relata a viagem a uma minúscula ilha, Pingelap, isolada do mundo, parte das Ilhas Marshall, com cerca de 7000 habitantes e apenas uma embarcação chegando lá uma vez por mês.

Ao chegarem na ilha, tiveram uma descoberta chocante: todos os seus habitantes eram daltônicos. A obra, escrita em primeira pessoa por Sacks, torna-se uma jornada na geografia, na botânica, com tantas plantas raras, da História, mas principalmente na medicina, ao pesquisarem todos os habitantes. A narrativa descreve o dia a dia dos ilhéus, seu modo de vida, seus desafios, trazendo a público o cotidiano de vários deles.

Um livro rico em todos os sentidos.

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