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Os Rejeitados

Os Rejeitados

Escrever sobre um filme tão atual e já amplamente resenhado é um desafio, mas "Os Rejeitados" merece cada palavra. Alguns críticos nos EUA até sugeriram que poderia ter sido o melhor filme de 2023, embora contrastando com a grandiosidade de "Oppenheimer".

Ainda assim, teve várias indicações ao Oscar. "Os Rejeitados" não foi uma tradução muito feliz do título original em inglês, "The Holdovers", cuja tradução literal seria "os remanescentes". No entanto, o sentido desejado para o filme vai na direção de "os que sobraram" ou "os que ficaram".

E é justamente sobre isso que a história se passa. Três pessoas completamente diferentes: um professor problemático, um aluno rebelde e a chefe da cozinha da universidade. Por diferentes circunstâncias, eles têm que passar juntos e sozinhos os feriados natalinos dentro da universidade onde convivem.

Ambientado no início da década de 70, o longa traz um drama muitas vezes cômico, de três vidas com suas próprias frustrações, que desenvolvem um relacionamento inesperado, temperado pelo doce espírito de Natal. É um filme humano e tocante, mostrando a importância da empatia para entender os problemas e emoções dos outros.

A magistral interpretação de Paul Giamatti faz o filme se tornar um gigante. Para mim, ele sempre foi aquele coadjuvante indispensável, começando a atrair minha atenção em “Duets”, produção de 2000. “Os Rejeitados” o transforma em um ícone da interpretação no papel de um professor.

Disponível no Prime.

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